Por Caio Lucas

Um dos erros mais frequentes entre pequenos empresários e profissionais autônomos é misturar as finanças pessoais com as da empresa. Embora pareça algo inofensivo à primeira vista, essa prática compromete a saúde financeira do negócio e dificulta a gestão correta dos recursos.

O resultado disso é uma confusão contábil que pode gerar problemas com o fisco, dificultar a tomada de decisões e até levar o negócio à falência.

O postulado contábil da entidade define que a empresa ou organização possui existência separada e distinta da pessoa física ou jurídica de seus proprietários, sócios ou acionistas. 
Isso significa que as transações financeiras da entidade devem ser registradas separadamente, e suas demonstrações financeiras refletem apenas sua própria situação e desempenho econômico, não o de seus proprietários. 

Outro ponto importante é que, em caso de fiscalização, a Receita Federal pode considerar que o empresário está cometendo irregularidades. Quando há confusão entre os recursos da pessoa física e da pessoa jurídica, fica mais difícil justificar entradas e saídas de valores, o que pode leantar suspeitas de sonegação de impostos ou uso indevido dos recursos.

Para evitar esses problemas, é essencial que o empreendedor estabeleça uma remuneração fixa para si, através do pró-labre.

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